Unimed muda gestão e expande rede própria

Com cerca de 18 milhões de clientes, 110 mil médicos cadastrados e uma lista razoável de queixas para solucionar pelo Brasil, a Unimed quer se reinventar.

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Apostas são padronizar governança e R$ 300 mi em 12 novos hospitais

Com cerca de 18 milhões de clientes, 110 mil médicos cadastrados e uma lista razoável de queixas para solucionar pelo Brasil, a Unimed quer se reinventar.

Cooperativa médica mais antiga do país com 44 anos de idade, a companhia está apostando em uma espécie de “choque de gestão” para melhorar a qualidade das operações e da imagem.

“A competição e as novas regulamentações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que aumentam a exigência sobre os planos, obrigam as cooperativas a se repaginar”, diz Eudes Freitas, presidente da Unimed do Brasil, que engloba as 372 Unimeds no país.

Pelo modelo da Unimed, médicos se reúnem em cooperativas regionais, administram as receitas, remuneram os prestadores de serviços e dividem os resultados. Cada unidade é independente.

Para padronizar a gestão, as regionais estão investindo em princípios de governança corporativa, com treinamento de dirigentes e metas preestabelecidas. A expectativa é que a nova estrutura entre em vigor no início de 2012.

Gestão é atualmente um dos principais problemas das regionais. A Unimed Paulistana, por exemplo, com 910 mil beneficiários, ficou sob intervenção da ANS de setembro de 2009 a março de 2011 e, junto com a Unimed Rio, é uma das dez operadoras de plano de saúde com mais reclamações no órgão.

Hospitais próprios
Melhorar a distribuição do atendimento também está na pauta, com o aumento do número de Unimeds regionais. Hoje elas cobrem 83% do território nacional, mas têm mais unidades nas regiões Sul e Sudeste. “Há sedes em Belém e Macapá, por exemplo, mas as distâncias do Norte comprometem o atendimento. Estudamos mais unidades para estar mais próximos dos clientes”, afirma Freitas.

Ainda com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, a Unimed vai ampliar a rede de hospitais próprios. “As despesas de remuneração a estabelecimentos conveniados dispararam na última década e a medida ajuda a controlar os custos”,diz. Com investimentos de R$ 300 milhões, a companhia vai inaugurar até 2012 ao menos 12 hospitais próprios e ultrapassar 120 unidades.

Concorrentes
Com 132 mil clientes no Brasil, a Prevent Sênior, especializada no atendimento de idosos, também tem modelos mistos, mas pretende ampliar até março de 2012 sua rede de hospitais próprios. A sexta unidade será inagurada no Alto da Mooca e terá 106 leitos.

Outras redes que investem em hospitais próprios são a Amil – com 22 unidades – e a Rede D’Or, hoje com 20.

Fonte: Folha de S. Paulo

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