Planos menores devem sumir

Diante do envelhecimento contínuo dos brasileiros, a tendência, no mercado de saúde suplementar, é de que as pequenas e médias empresas sejam engolidas pelas grandes em função de

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Diante do envelhecimento contínuo dos brasileiros, a tendência, no mercado de saúde suplementar, é de que as pequenas e médias empresas sejam engolidas pelas grandes em função de dificuldades operacionais. Atualmente, o segmento de maior porte, que contém apenas 45 empresas, é o único que apresenta uma contabilidade saudável – o restante está no limite e por anos seguidos vem registrando números ruins. Apenas em 2010, a diferença entre as receitas e as despesas das pequenas e médias deixou um saldo negativo de R$ 1,2 bilhão. A solução, na visão de executivos do setor, é um projeto engavetado, mas que recorrentemente volta ao debate: o PrevSaúde, um misto de previdência e plano de saúde.

O objetivo, segundo José Cechin, diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e ex-ministro da Previdência, é agregar uma espécie de previdência ao plano de saúde.

Como os custos para manter uma pessoa de idade avançada em um plano são elevados, seria criada uma espécie de poupança ao longo da vida, mas com destinação específica: cobrir a conta da saúde durante a velhice. A depender do produto adquirido, a mensalidade poderia ser paga integral ou parcialmente.

“Se você pegar a população de 2040 e colocar no lugar da de hoje, haveria um aumento entre 40% e 45% nos gastos das operadoras”, calcula Cechin. “Atualmente, de 4% a 5% da população tem investimentos e está preparada para manter uma renda por um longo período depois de parar de trabalhar. Então por que não seguir esse exemplo e poupar durante a vida para não ter problema na velhice?”, questiona. Ainda segundo Cechin, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estuda um plano de saúde que permita o acúmulo de mensalidades, semelhante a um fundo de pensão, porém ainda não há nada definido.

“Não resolve os problemas do aumento contínuo de custos, mas já é uma boa ajuda”, pondera. A ANS foi procurada pela reportagem, mas não respondeu.

Fonte: Correio Braziliense

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