Como a integração entre público e privado pode melhorar a saúde

FEHOESP e sindicatos já trabalham para isso

Compartilhar artigo

“Estamos vivendo, no Brasil, um momento de transformação. A reforma da Previdência já passou pela Câmara dos Deputados, tramita no Senado e tudo indica que ela será, enfim, aprovada. A reforma tributária começa a ganhar espaço nos noticiários e as discussões estão sendo ampliadas. Paralelamente, a área econômica do governo já anunciou um grande programa de privatizações, em busca de eficiência e da diminuição do tamanho do Estado. O setor da saúde certamente colherá bons frutos de todo esse processo, pois acreditamos que aquela velha ideologia de que a iniciativa privada na saúde é nociva aos interesses da sociedade está ruindo. Abrem-se, assim, inúmeras oportunidades de negócios com uma maior integração entre os setores público e privado”. O raciocínio é do presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr.

Os seis sindicatos que compõem a Federação (SINDHOSP, SINDRIBEIRÃO, SINDJUNDIAÍ, SINDPRUDENTE, SINDMOGI e SINDSUZANO) já estão atentos a oportunidades de parcerias com algumas prefeituras. Com o Estado, a FEHOESP já é parceira da Secretaria de Saúde (SES) no Corujão da Saúde, que objetiva diminuir o número de pacientes em filas para exames. O programa busca parceiros da iniciativa privada e já está em sua quarta fase. Até o momento o Corujão já ocorreu na Grande São Paulo, Campinas, Vale do Paraíba, Baixada Santista e regiões de Bauru, Presidente Prudente e São José do Rio Preto.

Estudos internacionais mostram que os serviços geridos pela iniciativa privada na saúde são de 20% a 30% mais eficientes quando comparados ao setor público. O modelo das Organizações Sociais (OS) em São Paulo, por exemplo, apesar de poder ser melhorado, apresenta bons resultados. Segundo o Banco Mundial, os hospitais de OS têm taxa de ocupação de 80,9%, contra 72,1% dos hospitais públicos, e o custo médio diário do leito é 20% menor. “Unidos, os setores público e privado podem melhorar o atendimento prestado à população, fortalecendo o SUS. Essa integração pode e deve funcionar da assistência básica a alta complexidade. Essa contribuição entre os setores, porém, precisa ser uma política de Estado e não de governo”,  defende Yussif Ali Mere Jr.

Os três níveis de governo precisam ser incentivados a criar mecanismos que aproximem a iniciativa privada do SUS, com novos modelos de parcerias público-privada, inclusive permitindo a participação da rede privada lucrativa. Uma maior integração entre os setores, ampliando o escopo de atuação da iniciativa privada, fará com que o Estado se transforme efetivamente em um órgão regulador e fiscalizador, deixando a gestão e a prestação dos serviços a cargo de quem tem expertise para isso.

A FEHOESP e seus sindicatos estão trabalhando para isso. Fique atento a novas oportunidades de negócios. Seja um representado!

 

Artigos Relacionados...

Últimas Notícias

O surgimento e a expansão do ensino médico

Em fevereiro comemoramos os 216 anos da primeira Faculdade de Medicina do Brasil: a Universidade Federal da Bahia. Inicialmente chamada Escola de Cirurgia da Bahia,

Curta nossa página

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

Há 20 anos somos a entidade representativa dos estabelecimentos privados de saúde de São Paulo em âmbito nacional

plugins premium WordPress
Scroll to Top