Segurança do paciente gera economia de bilhões de dólares anualmente

De acordo com a OMS, adoção de ações de prevenção representa excelente custo-benefício

Compartilhar artigo

O investimento em segurança do paciente, principalmente em iniciativas para controle de infecções relacionadas à assistência à saúde representa uma significativa economia de recursos, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). 

Estudos sobre o tema estimam que deixariam de ser gastos 7 bilhões de euros por ano na Europa e 6,5 bilhões de dólares nos Estados Unidos, caso essas medidas fossem adotadas. De acordo com a OMS, 10% dos pacientes internados são acometidos por infecções relacionadas à assistência à saúde e 50% das infecções podem ser evitadas com medidas reconhecidamente eficazes, como higiene das mãos e vigilância.

“A adoção dessas ações representa uma ótima relação custo-benefício. Com elas, reduzimos danos, salvamos vidas e temos mais recursos disponíveis para melhorar a saúde da população”, afirmou Tomás Pippo, coordenador da Unidade de Medicamentos e Tecnologia em Saúde da OPAS/OMS no Brasil, no “V Seminário Internacional: redução do risco para a segurança do paciente e qualidade em serviço de saúde”, em Brasília, 7 de agosto. 

Durante o evento, Claire Kilpatrick, consultora e oficial técnica da área de prevenção e controle de infecções da OMS, apresentou os materiais, treinamentos, prioridades e recomendações do organismo internacional para ajudar a reduzir as infecções no mundo. Ela também adiantou alguns documentos orientadores que estão em processo de elaboração. “Uma das novas guias diz respeito ao desenvolvimento de procedimentos padrão para prevenir a propagação de patógenos multi-droga resistentes em estabelecimentos de saúde com recursos limitados”, disse.

As infecções relacionadas à assistência à saúde são eventos adversos evitáveis que geram dor e sofrimento aos pacientes e familiares; possuem um alto potencial de causar sequelas permanentes e mortes; aumentam significativamente o período de internação de pacientes hospitalizados, onerando os sistemas e serviços de saúde; além de acarretarem outros custos sociais diretos e indiretos devido à sua alta morbimortalidade.

 

Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) 

Artigos Relacionados...

Convenções firmadas

Firmadas Convenções Coletivas de Trabalho com SINSAUDESP

FIRMADA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO COM O SINDICATO DOSAUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM E TRABALHADORES EMESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE SÃO PAULO –SINSAUDESP, VIGÊNCIA

Curta nossa página

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

plugins premium WordPress
Rolar para cima