Maioria dos médicos utiliza tecnologias na assistência, revela pesquisa

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Levantamento feito pela APM também reforça necessidade de regulação para a Telemedicina

Utilizar as tecnologias na assistência aos pacientes já é algo bastante comum para a maior parte dos médicos no Estado de São Paulo. De acordo com pesquisa inédita feita pela Associação Paulista de Medicina (APM), esse número chega a 82,65% dos profissionais em sua atuação no dia a dia.

Os usos são variados e vão desde a simples observação de pacientes até a otimização de consultas, demonstrando que a tecnologia já está incorporada pela maioria e presente nos consultórios, clínicas e hospitais.

A intenção do levantamento, realizado com 1.614 entrevistados na capital e interior do Estado, entre os dias 15 e 25 de março deste ano, foi compreender como a categoria enxerga o tema, especialmente após o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicar a Resolução nº 2.227/2018, definindo e disciplinando o uso da Telemedicina, em 7 de fevereiro, e revogá-la logo em seguida, no dia 22 do mesmo mês.

“A telemedicina faz parte dessa realidade. E o que nós constatamos nessa pesquisa é que convivemos com isso há bastante tempo e isso já faz parte da maioria das pessoas”, destacou durante coletiva para a imprensa o presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral. A associação defende a normatização da Telemedicina no Brasil, já que as únicas regras existentes datam de 2002. Levando-se em conta a velocidade com que surgem as novas tecnologias, este intervalo é ainda mais significativo.

Essa necessidade de normatização, inclusive, é confirmada pela opinião de 98,7% dos médicos, para quem as soluções digitais trazem avanços para o atendimento aos pacientes. Para 91,39% dos entrevistados, os hospitais ou instituições nos quais trabalham já utilizam tais tecnologias. Como exemplo, a maioria, 78,69%, admite a utilização de ferramentas como WhatsApp em suas relações com pacientes.

A maior parte dos profissionais, 84,57%, também se mostra favorável a que as informações de saúde dos cidadãos sejam disponibilizadas em nuvem digital, com proteção de dados e mais acessíveis aos médicos. Para 93,68%, o compartilhamento de informações pode beneficiar médicos, pacientes e o próprio sistema de saúde.

A percepção da maioria, 92,87%, também confirma que países como Japão, Alemanha e Estados Unidos estão bem à frente do Brasil na incorporação de ferramentas digitais que auxiliem na boa prática da Medicina. Isso é associado à percepção de 93,06%, para quem o tratamento que o Mistério da Saúde dispensa ao tema ainda fica abaixo do esperado.

 

 

Fotos: Osmar Bustos
Da Redação

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