Pesquisa da FEHOESP apresenta dados do setor

Estudo mostra que saúde precisa ser prioridade para novo governo

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A FEHOESP apresentou, na manhã do dia 10 de maio, a mais um estudo sobre o setor prestador de serviços em saúde.
 
Em um espaço localizado na Avenida Paulista, capital paulista, foram demonstradas as principais conclusões de uma pesquisa encomendada junto ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) sobre os aspectos econômicos e de arrecadação tributária de hospitais, clínicas e laboratórios em todo o Estado.
 
Foram analisados faturamento, empregabilidade, massa salarial e impostos federais para os estabelecimentos do setor, a partir dos dados constantes na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), entre os anos de 2011 e 2015.
 
O presidente da FEHOESP, Yussif Ali Mere Junior, abriu o evento afirmando a importância de se produzir dados sobre o segmento. “Estamos aqui para conhecer o nosso setor. A partir dessas informações, produziremos conhecimento para fazer as nossas reivindicações”, destacou.
 
Logo após, o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, detalhou os dados coletados. “Este é um estudo inédito, com um recorte só no Estado de São Paulo”, disse.
 
Ao final do evento, participaram de um painel junto com os demais convidados o coordenador da Comissão de Saúde (ComSaúde) da Fiesp, Ruy Salvari Baumer, e o diretor da Planisa consultoria, João Romitelli. 
 
Na plateia, estiveram presentes também o vice-presidente do SINDHOSP e diretor da Federação,  Luiz Fernando Ferrari Neto, José Carlos Barbério e Antonio Carlos de Carvalho; o presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Tércio Kasten; e o presidente da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (Fenaess), Breno de Figueiredo Monteiro, entre outros representantes do setor. 
 
O encontro, ainda, foi transmitido em tempo real para os escritórios regionais do SINDHOSP na Grande São Paulo e interior, assim como para os demais sindicatos da Federação em todo o Estado.
 
Setor em crescimento
Entre os dados aferidos pela pesquisa do IBPT, ficou evidenciado o crescimento do setor privado da saúde, mesmo frente à crise econômica. Mas isso, segundo o presidente da FEHOESP, se deve aos investimentos e modernização do próprio setor, já que sem isso a situação seria certamente adversa. “Um exemplo claro é a pesada carga tributária que incide sobre o setor. Pagamos em 2015 somente de arrecadação federal, segundo o estudo, R$ 20,7 bilhões”, comparou Yussif.
 
Em termos de faturamento, por exemplo, em 2015 foi atingido o montante de R$ 161,9 bilhões, enquanto em 2011 foi de R$ 110,1 bilhões, um aumento em termos nominais de 47,04%.
 
Já no item empregabilidade, o segmento também apresentou crescimento. Eram contratados pelo setor, em 2015, mais de 2,3 milhões de trabalhadores, enquanto em 2011 eram cerca de 1,6 milhão empregados no setor. No entanto, apesar dos números crescentes, o aumento nos postos de trabalho de 2014 para 2015 foi de apenas 2,15%, já que em anos anteriores este índice girava entre 5% e 6%.
 
Por outro lado, em termos de tributos pagos, mesmo com uma queda de 2,7% em 2015, a análise dos últimos cinco anos demonstra que a arrecadação de impostos federais cresceu 19,23% em 2012, 14,5% em 2013 e 16,04% em 2014.
 
Para ter acesso a estas e outras conclusões, faça o download do estudo completo CLICANDO AQUI.
 

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