Esta semana o Podcast FEHOESP entrevistou Wilson Shcolnik, presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e diretor do SindHosp, e Adelvânio Francisco Morato, presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH) sobre as ações que as duas organizações estão empreendendo junto a vários outros representantes da saúde privada para alterar pontos da proposta da Reforma Tributária.
As duas entidades fazem parte do grupo de representantes do setor da saúde que estão lutando pela não aprovação da Reforma do governo da maneira como está redigida porque ela traz aumentos elevados para os serviços de saúde, prejudicando toda a cadeia até chegar ao consumidor final. O Sindhosp e a FEHOESP também fazem parte das ações do grupo e apoia as iniciativas.
Adelvânio Francisco Morato, presidente da FBH
Morato alerta que se nada for mudado haverá fechamentos de estabelecimentos. "Não consigo imaginar uma aprovação dessa maneira. O Ministério da Economia precisa fazer uma análise ou estudo do impacto que a proposta vai gerar dentro do setor da Saúde. Caso seja aprovado assim, haverá um excessivo fechamento de hospitais por todo o Brasil. A pandemia mostrou a deficiência de leitos hospitalares, por isso é preocupante. Aguardamos essa atenção ao caso por parte do governo", diz ele.
Wilson Shcolnik, presidente da Abramed e diretor do SindHosp
Shcolnik destaca que o grupo de representantes têm atuado conjuntamente com várias entidades para levar aos parlamentares os estudos de impactos feito sobre o tema, que retratam a realidade desse segmento tão importante para a economia e para a vida das pessoas. "Ao mesmo tempo temos realizado reuniões com os compomnentes da Comissão Mista da Reforma Tributária para que eles possam entender os impactos negativos que serão gerados caso não implementem uma situação de neutralidade tributária ou outra proposta mais adequada às características do setor", explicou.
A íntegra do Podcast FEHOESP Nº 124 pode ser ouvida AQUI
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