Brasília – Dados divulgados no dia 17 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram queda de aproximadamente 20% de mortes por malária no mundo, na última década. Em 2000, foram registradas 985 mil mortes contra 781 mil em 2009. Nesse período, houve também redução de casos da doença também, passando de 233 milhões, em 2000, para 225 milhões, em 2009.
O relatório aponta que vários países têm conseguido avançar no combate à malária. Sete países conseguiram eliminar a malária e estão trabalhando para evitar a reintrodução da doença e dez países monitoram a doença para zerar o número de casos. Somente quatro países têm o título de livres da malária concedido pela OMS, entre eles, o Marrocos.
No entanto, a malária é considerada endêmica em pelo menos 108 países, e cerca de 40% da população mundial correm risco de contrair a doença.
A malária é causada por um parasita, transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Os sintomas são fraqueza, febre alta, calafrios e dores de cabeça e no corpo. Uma pessoa pode ser infectada várias vezes. Não há vacina contra a malária. As formas de prevenção são o uso de telas em portas e janelas, mosquiteiros com inseticida e repelentes.
No Brasil, a doença é endêmica na Amazônia Legal, que responde por 90% dos casos registrados no país. Em setembro, o Ministério da Saúde anunciou que 47 municípios da região vão receber 1,1 milhão de mosquiteiros ou cortinados impregnados com inseticida de longa duração.
Fonte: Agência Brasil