Nota à imprensa sobre a Paralização dos Médicos em 7 de abril

Mobilização 7 de abril - adesão de hospitais, clínicas e laborat

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Mobilização 7 de abril – adesão de hospitais, clínicas e laboratórios

Devido à grande demanda de imprensa gerada por conta da paralisação dos médicos desta quinta-feira, 7 de abril, o SINDHOSP e a FEHOESP – entidades que representam os prestadores de serviços de saúde e que apoiam o movimento – vêm a público esclarecer alguns pontos importantes:

 

– diversos hospitais, clínicas e laboratórios da Capital, de Mogi das Cruzes, Suzano, Garulhos, Santos e de outros municípios procuraram o SINDHOSP, manifestando apoio e adesão à paralisação, que é voluntária. O Sindicato e a Federação, no entanto, não estão autorizados a divulgar os nomes dos estabelecimentos;

 

– o SINDHOSP e seus associados temem represálias e possíveis descredenciamentos dos estabelecimentos que participam do movimento, uma vez que esta prática já vem sendo adotada por operadoras de planos de saúde;

 

– o SINDHOSP apoia o movimento dos médicos e esteve presente na passeata de 7 de abril, na Capital paulista, por considerar que os reajustes anuais são fundamentais para a manutenção da qualidade dos serviços prestados à população. Estabelecer contratos que contenham cláusulas de reajustes anuais é uma reivindicação antiga do SINDHOSP, desde pelos menos 2003, ano em que resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), regulamentaram a contratualização. Apesar das constantes reclamações junta à ANS, esta situação persiste até hoje. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, de 5 de abril, a própria ANS admitiu que 100% dos contratos existentes entre médicos e 30 das maiores operadoras de planos de saúde estão irregulares, sem índice de reajuste nem periodicidade.

 

– segundo pesquisa da FEHOESP e SINDHOSP divulgada no final do ano passado, e ao contrário do que foi divulgado por entidades representativas dos planos de saúde, o reajuste médio recebido pelos hospitais em três anos (de 2007 a 2010) foi de 4,5%, sendo que no mesmo período o IGP-M foi de 21,31% e o INPC de 17,84%. Para cerca de 12% dos hospitais pesquisados, planos de saúde ainda reduziram os valores de diárias e taxas.

 

– é importante ressaltar que nenhum serviço de urgência e emergência foi paralisado.

 

FEHOESP – Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo

SINDHOSP – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo

 

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