ClasSaúde 2011 – Economista aponta mudanças no governo Dilma Rousseff

Eduardo Giannetti participa do módulo de Saúde Suplementar do 16º Class

Compartilhar artigo

Eduardo Giannetti participa do módulo de Saúde Suplementar do 16º Class

 

Do ponto de vista de políticas econômicas, o novo governo de Dilma Rousseff já apresenta mudanças em relação ao mandato anterior. Isto é o que afirma o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, convidado do 16º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde. “A política econômica no Brasil mudou nesse primeiro trimestre, principalmente em relação ao câmbio flutuante e autonomia do Banco Central”, revela.

 

O especialista tratará a fundo deste assunto em palestra na abertura do módulo de Saúde Suplementar, dia 26 de maio, sob o tema As Perspectivas Econômicas do Governo Dilma Rousseff. “Embora a gente venha fraquejando já há algum tempo, o que está prevalecendo agora é a continuidade do lado fiscal frouxo e uma mudança de orientação do Banco Central. Isso faz acender uma luz amarela no painel”, alerta.

 

Renomado economista e cientista social pela Universidade de São Paulo (USP) e PhD em Economia pela Universidade de Cambridge, onde também lecionou, Giannetti foi eleito “Economista do Ano em 2004” pela Ordem dos Economistas de São Paulo. Atual professor do Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa em São Paulo, também é autor de diversos livros e artigos em periódicos especializados.

 

O módulo do 16º Class do qual participa Giannetti trata ainda de outros aspectos da saúde suplementar. Questionado sobre o papel do setor, o economista argumenta que o segmento privado tem grande responsabilidade na saúde da população brasileira. “É preciso que se mantenha as atribuições do setor público, que tipicamente cuida da medicina preventiva, de vacinações e programas de saneamento básico. Mas é pertinente considerar algum tipo de assistência médica para quem hoje não tem qualquer possibilidade”, defende.

 

Afirma, com isso, que o Brasil carece de um atendimento dos planos privados para a população de menor renda. “A nossa regulamentação dos planos de saúde ficou direcionada apenas para o segmento corporativo. A solução para essa anomalia brasileira é ter um modelo mais flexível de contrato por parte dos planos, para pessoas que de outra forma ficariam excluídas porque não têm como pagar”.

 

 

Fonte: FEHOESP

Artigos Relacionados...

Últimas Notícias

O surgimento e a expansão do ensino médico

Em fevereiro comemoramos os 216 anos da primeira Faculdade de Medicina do Brasil: a Universidade Federal da Bahia. Inicialmente chamada Escola de Cirurgia da Bahia,

Curta nossa página

Mais recentes

Receba conteúdo exclusivo

Assine nossa newsletter

Prometemos nunca enviar spam.

Há 20 anos somos a entidade representativa dos estabelecimentos privados de saúde de São Paulo em âmbito nacional

plugins premium WordPress
Scroll to Top