ClasSaúde traz experiências mundiais em prioridades na saúde

Módulo de Saúde Público-Privado recebe especialistas do Brasil, Reino Unido e Peru

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Módulo de Saúde Público-Privado recebe especialistas do Brasil, Reino Unido e Peru

O Talk Show com o tema “Como estabelecer prioridades na saúde considerando as necessidades e a escassez de recursos” fechou a programação da manhã do módulo de Saúde Público-Privado do 16º Congresso Latino-Americano de Serviços de Saúde – evento internacional do ClasSaúde 2011.

Moderada pelo economista da área de saúde do Banco Mundial, André Medici, o evento apresentou o panorama mundial das estratégias em definição de prioridades em cenários de escassez de recursos na área da saúde.

Para isso, esteve presente Kalipso Chalkidou, diretora do Programa Internacional do Instituto de Saúde e Excelência Clínica do Reino Unido – NICE. “Se quisermos uma cobertura universal em saúde, precisamos tomar decisões difíceis”, disse a especialista no início de sua palestra.

Após apresentar dados e as diretrizes do NICE, Chalkidou fez um histórico de como o processo de escolhas e prioridades em saúde foi implantado no Reino Unido. “Foi uma expansão muito significativa, pois o governo garantiu o investimento feito. Hoje, cerca de 90% de toda a rede de saúde pertence ao governo”, destacou.

As ações do instituto inglês são pautadas por princípios como independência do governo, participação de vários setores na elaboração das diretrizes e protocolos de Medicina Baseada em Evidências, entre outros. A entidade possui 450 colaboradores diretos e 3.000 voluntários.

Em seguida falou a vice-diretora do Centro Cochrane do Brasil, Edina K. Silva, cuja entidade também realiza estudos que estabelecem prioridades em saúde. “Propomos o uso da Medicina Baseada em Evidências, mas sabemos que ela não toma a decisão sozinha. Apenas oferece subsídios para se verificar o que vale ou não a pena”, destacou.

Participou também do painel Gabrielle Troncoso, gerente de avaliação econômica de novas tecnologias da ANVISA, para quem “existe uma pressão para incorporação de novas tecnologias”, referindo-se a outro aspecto que impacta nas prioridades em saúde.

“A tecnologia é um complemento, pois o importante mesmo são as pessoas”, emendou em sua palestra Luz Loo de Li, vice-presidente da Federação Peruana de Administradores de Saúde – Fepas. “A sustentabilidade da garantia de acesso à saúde é um grande desafio para nosso governo. Agora estamos à frente de um processo de descentralização muito grande na área pública, mas isso exige que enfrentemos outros desafios”, finalizou.

 

Fonte: FEHOESP

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